IST's - Infecções Sexualmente Transmissíveis


As Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
têm sido um problema de saúde global há décadas, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Essas doenças abrangem um espectro diversificado de infecções que são transmitidas principalmente através do contato sexual desprotegido. 

Vale lembrar que a partir de novembro de 2016, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais passou a usar a nomenclatura IST(Infecções Sexualmente Transmissíveis) no lugar de DST(Doenças Sexualmente Transmissíveis)


Ao decorrer  deste texto, exploraremos as principais ISTs, seus modos de transmissão, medidas preventivas cruciais e a importância do sexo seguro na sociedade contemporânea.


Principais ISTs:


Existem várias ISTs que têm um impacto significativo na saúde pública.

 Algumas das principais são:


HPV

O papilomavírus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo do tipo do vírus.

Propaga-se por contato sexual

Alguns tipos podem ser evitados por vacina

O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura

Crônico: pode durar anos ou a vida inteira

Requer um diagnóstico médico

Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem


Herpes genital:


Infecção comum sexualmente transmissível caracterizada por dor e feridas genitais.

Causada pelo vírus da herpes simples, a doença pode afetar tanto homens como mulheres.

COMO É A PROPAGAÇÃO:

Por sexo vaginal, anal ou oral sem proteção.

De mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.

O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura

Crônico: pode durar anos ou a vida inteira

Geralmente diagnosticável pela própria pessoa


Clamídia


A clamídia afeta pessoas de todas as idades, porém é mais comum em mulheres jovens. Muitas pessoas com clamídia, mesmo sem apresentar sintomas, podem infectar outros indivíduos por contato sexual. Os sintomas incluem dor genital e secreção pela vagina ou pênis.

O tratamento é feito com auxílio médico

Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas



Gonorréia

Infecção bacteriana sexualmente transmissível que, se não for tratada, pode causar infertilidade.

A triagem regular pode ajudar a detectar casos em que há uma infecção, apesar da ausência de sintomas.

Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas

Os sintomas:  incluem dor ao urinar e secreção anormal do pênis ou da vagina. Os homens podem sentir dor testicular e as mulheres, dor pélvica. Em alguns casos, a gonorreia não tem sintomas.



AIDS

A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções.

O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados.


Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)

Propaga-se por contato sexual

O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura

Crônico: pode durar anos ou a vida inteira

Requer um diagnóstico médico

Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem.


Sintomas:


Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.



Sífilis


Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor.

A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas variam conforme cada estágio.


Sintomas:


A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma irritação na pele. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração.

Cada uma dessas doenças apresenta sintomas e consequências únicas para a saúde, variando de desconforto leve a complicações graves. É vital entender as características de cada IST para promover a prevenção e o tratamento adequado.


Modos de Transmissão:


As ISTs são transmitidas principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, incluindo sexo vaginal, anal e oral. O contato direto com feridas, fluidos corporais infectados e mucosas é o principal meio de disseminação. Além disso, a transmissão de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação é uma preocupação em alguns casos, como no HIV. Compreender esses modos de transmissão é crucial para reduzir a disseminação das ISTs.


Prevenção:


A prevenção das ISTs é de suma importância para evitar a propagação dessas infecções. O uso consistente e correto de preservativos é uma das formas mais eficazes de prevenir a transmissão durante o sexo. Além disso, a realização regular de exames de ISTs, especialmente para aqueles que são sexualmente ativos, é essencial para diagnosticar precocemente e tratar qualquer infecção que possa ocorrer. Educação sobre práticas sexuais seguras, comunicação aberta com parceiros e vacinação, como no caso do HPV, também desempenham um papel crucial na prevenção.


Por que a importância de discutir este tema?


Com a propagação das doenças sexualmente transmissíveis em todo o mundo, é claro que saber e entender o assunto são muito importantes para lutar contra essas infecções. Precisamos mudar nossa forma de pensar sobre fazer sexo de maneira segura. É muito importante parar de criticar as pessoas que têm essas infecções para que elas não tenham medo de fazer testes e receber tratamento. Além disso, os governos e grupos de saúde devem gastar dinheiro em campanhas e programas para ensinar as pessoas sobre isso e ajudar a evitar que fiquem doentes.


Conclusão:


As ISTs representam um desafio contínuo para a saúde pública, exigindo esforços concertados em educação, conscientização e prevenção. Ao compreender as principais DSTs, seus modos de transmissão e a importância da prevenção, podemos trabalhar juntos para reduzir a disseminação dessas infecções. O sexo seguro não é apenas uma responsabilidade individual, mas também uma obrigação coletiva para proteger a saúde de todos. Através da informação e da adoção de práticas sexuais seguras, podemos aspirar a um futuro com menos casos de DSTs e uma população mais saudável e informada.

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