Saúde Mental


A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “Saúde Mental”, pensa em “Doença Mental”. Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais.


Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.


A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções.


Ter saúde mental é:

Estar bem consigo mesmo e com os outros

  • Aceitar as exigências da vida
  • Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida
  • Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário


A importância de cuidar da vida mental


Cuidar da saúde mental evita o desencadeamento de diversas doenças, como depressão e ansiedade. Confira como promover esse cuidado e ter mais qualidade de vida.


Cuidar da saúde mental deve ser uma ação tão importante e presente na vida das pessoas quanto o cuidado com o corpo. Ou seja, da mesma forma que alguém se preocupa em estar bem fisicamente, é essencial que também se preocupe em estar bem emocionalmente.


Infelizmente, a maioria ainda não pensa dessa forma e o cuidado com a saúde mental acaba sendo um tabu, posicionamento que se agrava quando há o desenvolvimento de doenças relacionadas


Cuidar da saúde mental é fundamental, visto que impacta diretamente na qualidade de vida da pessoa, no seu raciocínio, emoções, comportamentos e na maneira como se relaciona com os outros. Isso vale desde criança, para evitar a e que ela se prolongue com o passar do tempo. 


Quando é hora de cuidar da saúde mental?


Sempre é tempo de cuidar da saúde mental, e não apenas quando se nota que algo não está como deveria. Como abordamos no início deste artigo, esse ponto de atenção precisa fazer parte do seu dia a dia, assim como o zelo que você tem com a sua parte física.


Depressão 

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas. 


O tratamento é feito com auxílio médico profissional, por meio de medicamentos, e acompanhamento terapêutico conforme cada caso. O apoio da família é fundamental.


Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são conseqüência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.


Na depressão encontramos sintomas psíquicos e físicos. Os sintomas da depressão são variados, como tristeza, pensamentos negativos, sintomas físicos e corporais. Estão presentes: humor deprimido, perda ou desinteresse pela vida, dificuldade de concentração, alteração do apetite, alteração do sono, perda ou ganho de peso, lentificação das atividades físicas e mentais, sentimentos de culpa, fracasso.


O tratamento

Atualmente existem algumas possibilidades terapêuticas, como os medicamentos antidepressivos serotoninérgicos, psicoterapia nas suas modalidades, estimulação transmagnética e até eletroconvulsoterapia. Fala-se em remissão dos sintomas e manutenção do tratamento a longo prazo.


Ansiedade


A ansiedade é um sentimento natural e está relacionada, por exemplo, com um prazo apertado ou uma tarefa urgente no trabalho. Já os transtornos de ansiedade acometem pessoas que, geralmente, se preocupam intensamente e não conseguem lidar com essa autocobrança, a ponto de comprometer sua qualidade de vida e seu bem-estar.


Os transtornos ansiosos são uma reação emocional de uma ameaça do futuro. Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o organismo reage com uma “luta” ou “fuga”.


Temos como sintomas:físicos: tensão muscular, taquicardia ou palpitação, dor no peito, transpiração em excesso, dor de cabeça, tontura;


psíquicos: sensação de desrealização, quando o ambiente parece todo diferente, ou sensação de despersonalização, quando a pessoa parece não se reconhecer mais.


Tratamentos: Terapia


A principal forma de tratamento para as condições associadas à ansiedade é a terapia. Nos estágios mais leves ou iniciais, poucas sessões podem ser o bastante para ajudar as pessoas ansiosas a controlarem a ansiedade.


Medicamentos psiquiátricos


Medicamentos psiquiátricos podem ser necessários em casos graves da ansiedade. Eles têm como função controlar os sintomas acentuados, permitindo que a pessoa ansiosa se concentre em cuidar da sua saúde mental.


Hábitos saudáveis


Pessoas ansiosas podem ajudar a si mesmas durante o tratamento psicológico e/ou psiquiátrico ao adotarem hábitos saudáveis.


Praticar uma atividade física, desenvolver uma dieta balanceada, dormir e acordar em horários adequados, dedicar-se a um hobby, fazer meditação, socializar-se com amigos e familiares e ler sobre temas enriquecedores, como autoconhecimento, são alguns hábitos que ajudam a manter a saúde mental em dia.


Transtorno alimentar e bipolar- Erika Lohanny


O transtorno alimentar retrata o total descompasso ao ingerir alimentos ou, então, a perturbação psicológica de não comer. Trata-se de uma condição que é consideravelmente grave e que causa impacto grave na saúde de quem sofre da doença. Cabe ressaltar que apresenta, inclusive, código de doença 


O transtorno alimentar é marcado pelos comportamentos alimentares temerários. Ou a pessoa deixa de comer, por estar complexada em relação ao seu peso, ou acaba ingerindo muitos alimentos por conta de um descontrole emocional.


Sendo assim, a questão emocional é muito presente no distúrbio. Normalmente, essa instabilidade decorre de traumas desenvolvidos na adolescência (porque é um momento de descobertas). Mas é possível que se apresente em outras idades.


Tipos de transtorno alimentar mais comuns


Existem alguns tipos mais habituais. Por isso, selecionamos os principais para que você aprenda a reconhecer e ajudar, caso alguém esteja passando por essa situação.


-bulimia nervosa

-anorexia nervosa

-compulsão alimentar periódica


Qual médico procurar quando notar algum sintoma de transtorno alimentar?


Caso você perceba alterações nos seus comportamentos alimentares, busque ajuda. Os traços do transtorno alimentar são perceptíveis. É normal se sentir fora de forma ou ter episódios de ansiedade, e comer mais que o habitual. Mas não deve se tornar uma prática normal em sua vida.


Procure um bom psicólogo para expor e ajudar a entender o fundo emocional envolvido. Faça terapias e entenda melhor como se livrar dos sentimentos ruins e como diminuir o estresse. Também é de suma importância fazer tratamento com nutricionista, pois ele, certamente, vai adequar e orientar uma alimentação equilibrada.


Transtorno bipolar Tipo I


O portador do distúrbio apresenta períodos de mania, que duram, no mínimo, sete dias, e fases de humor deprimido, que se estendem de duas semanas a vários meses. Tanto na mania quanto na depressão, os sintomas são intensos e provocam profundas mudanças comportamentais e de conduta, que podem comprometer não só os relacionamentos familiares, afetivos e sociais, como também o desempenho profissional, a posição econômica e a segurança do paciente e das pessoas que com ele convivem. O quadro pode ser grave a ponto de exigir internação hospitalar por causa do risco aumentado de suicídios e da incidência de complicações psiquiátricas.


Transtorno bipolar Tipo II


Há uma alternância entre os episódios de depressão e os de hipomania (estado mais leve de euforia, excitação, otimismo e, às vezes, de agressividade), sem prejuízo maior para o comportamento e as atividades do portador.


 Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse


Transtorno obsessivo-compulsivo ou TOC -F-Davi


É caracterizado por obsessões, compulsões ou ambas. As obsessões são ideias, imagens ou impulsos recorrentes, persistentes, indesejados, que provocam ansiedade e são intrusivos. As compulsões (também conhecidas como rituais) são determinadas ações ou atos mentais que a pessoa se sente impelida a praticar para tentar diminuir ou evitar a ansiedade causada pelas obsessões.


A maioria dos casos de pensamentos e comportamento obsessivos-compulsivos está relacionada a preocupações com danos ou riscos.


O médico diagnostica o transtorno quando a pessoa tem obsessões, compulsões ou ambas.


O tratamento pode incluir terapia de exposição (com prevenção de rituais compulsivos) e determinados antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação da serotonina ou clomipramina).


O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um pouco mais frequente em mulheres que em homens e afeta entre 1% e 2% da população. Em média, o TOC tem início entre os 19 e 20 anos de idade, porém, mais de 25% dos casos começam antes dos 14 anos de idade (consulte também Transtorno obsessivo-compulsivo em crianças e adolescentes). Até 30% das pessoas com TOC têm ou já tiveram um transtorno de tique.


O TOC é diferente dos transtornos psicóticos, que são caracterizados pela perda do contato com a realidade, embora em uma pequena minoria dos casos de TOC a percepção esteja ausente. O TOC também é diferente do transtorno de personalidade obsessiva-compulsiva, embora pessoas com esses transtornos possam apresentar as mesmas características, como ser metódico, confiável ou perfeccionista.


A pessoa com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) tem obsessões – pensamentos, imagens ou impulsos que ocorrem frequentemente, mesmo que ela não queira. Essas obsessões surgem mesmo quando a pessoa está pensando e fazendo outras coisas. Além disso, as obsessões normalmente causam grande angústia e ansiedade. As obsessões normalmente envolvem pensamentos de dano, risco ou perigo.


 A esquizofrenia 


é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição) e problemas no desempenho diário, incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e autocuidado.


Nem a causa nem o mecanismo da esquizofrenia são conhecidos.


A pessoa pode ter uma variedade de sintomas, desde comportamento bizarro e incerto e fala desorganizada a perda de emoções, bem como pouca ou nenhuma fala até a incapacidade de se concentrar e se lembrar de eventos.


O médico faz o diagnóstico da esquizofrenia tomando por base os sintomas e depois de ter realizado exames para descartar outras possíveis causas de psicose.


O tratamento envolve medicamentos antipsicóticos, programas de formação e atividades de apoio comunitário, psicoterapia e educação familiar.


O resultado é influenciado pelo fato de a pessoa estar ou não tomando os medicamentos da maneira receitada.


A detecção precoce e o tratamento precoce melhoram o funcionamento em longo prazo


A esquizofrenia é um grande problema de saúde pública em todo o mundo. O transtorno pode afetar os jovens no momento exato em que estão estabelecendo a sua independência e pode ter como resultado incapacidade e estigma durante toda a vida. Em termos de custos pessoais e econômicos, a esquizofrenia encontra-se entre os piores transtornos que afetam a humanidade.


A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população mundial e ocorre na mesma proporção em homens e mulheres. Nos Estados Unidos, a esquizofrenia é responsável pelo afastamento de uma em cada cinco pessoas que solicitam dias de despensa no seguro social, bem como por 2,5% dos gastos com todo o serviço de saúde. A esquizofrenia é mais frequente do que a doença de Alzheimer e a esclerose múltipla.


Estresse pós-traumático, Borderline- Laerte 


É bem comum atingindo mais de 2 milhões de pessoas no brasil


Tratamento procura de um psicólogo ou psiquiatra mas na maioria dos casos como a intensidade picos de ansiedade


o mais recomendado são antidepressivos visando melhorar e acalmar a ansiedade


No caso de transtorno de personalidade psicoterapia é o melhor a se buscar mais alguns remédios ajuda a aliviar o transtorno de personalidade o que é um dos sintomas da Depressão.


Borderline


Como os outros dois casos acima o tratamento que é mais recomendado e buscar um tratamento diagnóstico do transtorno de personalidade borderline pode ser realizado pelo psicólogo em conjunto com o psiquiatra, assim como o tratamento e a contenção dos sintomas. Não há um exame que comprove a condição, que é diagnosticada por meio da descrição do comportamento relatado pelo paciente e das observações dos especialistas em conjunto

Poste um comentário

Gratos por sua participação.

Postagem Anterior Próxima Postagem